INFARMED E A GUERRA QUE O GOVERNO "COMPROU"

Condenar uma guerra, é o “politicamente correto”! Todos o fazem, mesmo que alguns pensem exatamente o contrário, quando, enquanto protagonistas, convencidos estão, que a vão ganhar.

As guerras aparecem e, numa grande parte das vezes, foi por “obra e graça do espírito santo”; nenhuma das partes a provocou, a culpa é sempre do inimigo.

É um facto, que muitas vezes não se percebe como começam e, depois, já não há como recuar.

Ou seja; por muito belicista que seja o discurso, raramente se entra numa guerra por querer.

Atónitos, assistimos nestes últimos dias, ao início duma guerra por opção consciente e repetidamente confirmada como desejada.

Seja por razões ainda inconfessadas, seja para adoçar a boca a poderes locais que, escolhendo os pratos da balança conforme as cedências dos da Capital, mais tarde poderão estar disponíveis para outros “jogos”, seja só, por puro masoquismo, seja pelo que fôr, não dá para perceber que se deem “tiros nos pés”, desta maneira!

Evidentemente que me refiro à pretendida transferência do “INFARMED” de Lisboa para o Porto.

O governo está a “comprar” uma guerra, que, nem nos mais maquiavélicos desejos da direita, alguma vez tenha sido considerada.

A descentralização é imperativa, a regionalização é urgente e, parece-me, nem os antigos detratores destas duas reformas, hoje, são contra a sua efetivação.

Mas, não é assim!

Há milhentas oportunidades de darem corpo a uma desejada descentralização, sem destabilizarem, duma só penada, 300 famílias, para além do sentimento de desconfiança nas instituições, que é gerado no cidadão comum.

Silvestre Brandão Félix
26 novembro de 2017
Foto: Google

A ESCURIDÃO DESTA SEXTA FEIRA

O mês de novembro, para mim, é sempre cinzento. Pode até ter um soberbo verão de S. Martinho, mas nunca deixa de ser escuro. No último ano ou dois, por maioria de razão, devido à contribuição desta Sexta Feira.

Se hesitasse na designação ou tivesse dúvidas sobre tamanha escuridão, esclarecido ficaria, quando hoje de manhã, à hora do costume, me dirigi ao Fórum de Sintra.

Havia bicha para entrar nos parques de estacionamento às dez da manhã. Numa primeira reação estranhei, mas rapidamente percebi. Pois claro, é a escuridão!

Mais uma americanice para o Zé “engolir”!

Sexta Feira negra, e em inglês como manda o figurino – “black Friday”. Está tudo louco! Aquela hora, as lojas já estavam cheias de gente e a comprar.

Como toda a gente devia saber, as famosas reduções nem sempre são verdadeiras. Entre essas, as verdadeiras, há muitas que subiram nos últimos dias, ganhando folga suficiente para baixarem hoje, vinte, trinta ou cinquenta por cento. Ou seja, o cliente, para comprar bem, deve, antes, fazer o trabalho de casa.

Se às dez da manhã já estava tudo “invadido”, durante a tarde a coisa deve ter sido muito pior. Há menino ou menina que deve ter metido uma folga ou um dia de férias, para poder mergulhar nesta “escuridão”.

Silvestre Brandão Félix

24 novembro de 2017
Foto: Loucura (Google)

CLIMA, EMISSÕES CO2 E A ÁGUA

Mais uma conferência da ONU sobre o clima, está reunida em Bona, na Alemanha. É importante o blá, blá, Blá, mas, mais importante ainda, é o que se faz na prática, no dia-a-dia, para contribuir decisivamente para garantir que, chegados ao final do século, a temperatura não tenha aumentado mais que 2º C.

Depois de vários anos, com aumento de emissões CO2 nulo, vamos chegar ao fim de 2017 com um aumento de 2%. Quer dizer que, este ano, regredimos.

No nosso país, dizem alguns que, para inverter a situação não fazemos nada, mas outros, que fazemos alguma coisa e até muito.

A habitual contradição de faladuras dos especialista e pseudo-especialistas que, deixando muitas vezes para trás, pequenos conselhos práticos de utilização de energias limpas, e ignorando usos antigos e básicos de poupança de água, perdem a oportunidade, o tempo deles e o nosso.

Silvestre Brandão Félix
14 novembro de 2017
Foto: Vista do planeta Terra (Jornal “O Público” OL)

JANTARADAS

Todos precisam de dar a sua… opinião, desde que seja no registo do “bota abaixo”.

Eles, são: Comentadores de horário nobre, cronistas de pasquins duvidosos, pivôs de antenas preocupados com os níveis de audiência, dirigentes partidários, por enquanto, na expetativa de novo mandante, outros dirigentes que, comprometidos, precisam de marcar o ponto para que se veja que estão presentes, etc., etc.

Como se não houvesse mais nada para nos ocupar o pensamento, senão, o sítio onde uns endinheirados promovem jantaradas e festas mundanas.

Valha-nos, Santa Engrácia!!

Silvestre Brandão Félix
13 novembro de 2017
Foto: Nave Central do Panteão Nacional (Diário de Notícias OL) 

PORQUE NÃO SE CALAM?

PORQUE NÃO SE CALAM? São praticamente os mesmos, que há menos de dois meses, bradavam “aos céus” por medidas mais restritivas, fortes e ...